Vista divina
Por: Viaje Mais
Nenhum símbolo carioca, no entanto, iguala-se à fama do Cristo Redentor, o ponto turístico mais visitado do Brasil e o cartão-postal do País mais conhecido no exterior. De quase todo lugar que você andar pela Zona Sul poderá ver a estátua, lá no topo do Morro do Corcovado, o mais alto do Rio. A visita ao Cristo oferece uma belíssima visão panorâmica da cidade.
Dá para fazer o passeio de carro. Mas se for de táxi, vai ter que desembolsar uma pequena fábula. Melhor ir com o trenzinho que sai da Rua Cosme Velho e passa pelo meio da Floresta da Tijuca até estacionar, 20 minutos depois, praticamente aos pés do Cristo. Basta tomar um elevador e um lance de escada rolante (acabou a agonia das escadarias).
O Cristo Redentor levou dez anos para ser construído. A estátua, de 30 metros de altura, foi feita em base de concreto revestido com pequenos triângulos de pedra-sabão. A inauguração do Cristo aconteceu em 1931, com a presença ilustre do presidente Getúlio Vargas. Dados da Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro indicam que o Cristo Redentor recebe cerca de 1,8 milhão de turistas por ano – dois terços são estrangeiros.
Se for ao Corcovado com veículo próprio, ou alugado, poderá aproveitar para conhecer as belezas da Floresta da Tijuca por uma estrada que exibe belos mirantes pelo caminho.
À noite, dá-lhe Ipanema novamente. São tantos bares e restaurantes que levaria um mês para conhecer todos. O centro do agito fica na Visconde de Pirajá, que também vale pelas vitrines das lojas de grife. Ou então, siga para os quiosques-restaurantes na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Vá conhecer Copacabana, a praia cujo calçadão de pedras portuguesas e desenho ondulado em preto-e-branco, obra de Burle Marx, que transformou-se num dos símbolos do Rio de Janeiro. Mas ficou célebre mesmo por acolher a mais variada e cosmopolita fauna humana da cidade. Tomando sol, bebendo nos quiosques ou caminhando à beira-mar, estão aposentados – Copacabana é o bairro com a maior concentração deles – e adolescentes, garotões, pitboys, gays, milionários e outros nem tanto, além de gringos das mais diferentes nacionalidades.
Vá de bonde
Já que você está no centro, não fica distante pegar o antigo bonde para conhecer Santa Teresa, um dos mais pitorescos bairros do Rio e que virou reduto de músicos e artistas. O bonde parte da Rua Professor Lélio Gama e passa sobre os Arcos da Lapa, o antigo aqueduto que trazia água para a cidade, até parar no Largo dos Guimarães. O passeio vale por uma volta no tempo.
Em Santa Teresa, não faltam botecos e centros culturais, ateliês e mirantes, já que o bairro fica no alto de um morro. Os restaurantes transados são muitos também. Experimente a Adega do Pimenta (Almirante Alexandrino, 296), pequeno e com atmosfera aconchegante, com chope e pratos alemães bem elogiados. Ou então no Marcô (Almirante Alexandrino, 412), que serve comida brasileira, com destaque para a feijoada aos sábados.
Depois, pergunte onde fica a Escadaria Selarón e vá até lá para ver o que um artista plástico chileno bem criativo, o próprio Selarón, fez com o que era apenas uma feia escada que dava acesso ao bairro. O chileno enfeitou todos os 215 degraus da escadaria e das paredes laterais com azulejos coloridos, criando uma obra de arte em pleno espaço urbano.
Você ainda poderá conversar com o artista que está sempre por ali, fazendo um marketing, posando para fotos, vendendo postais e contando a história da sua obra-prima, desde quando ele fixou a primeira peça de cerâmica ali, em 1983.
Quase todas as ladeiras de Santa Teresa levam à Lapa, o point boêmio por excelência do Rio. Seus botequins chiques, bares e clubes de samba fazem do bairro um ponto de encontro de todas as tribos. Estão lá os playboys da zona sul, jovens de classe média, prostitutas e travestis. Mas não juntos, já que cada rua e casa noturna tem seu público cativo.
Tradicionais programas da noite carioca, como os shows do Circo Voador (Rua dos Arcos, s/n) e o forró do Asa Branca (Mem de Sá, 17) continuam ótimas pedidas. Ou então vá direto à Rua do Lavradio, onde os antiquários se transformaram em bares e cafés.
Um deles destaca-se dos outros, o Rio Scenarium, num casarão centenário de três andares com decoração bárbara. Os objetos antigos estão por toda parte. Nas paredes há bicicletas penduradas, instrumentos musicais, brinquedos e pinturas do século 18. O local ainda funciona como antiquário durante o dia. Aluga objetos e mobília para produção de filmes e comerciais.
A casa tem capacidade para cerca de 1.500 pessoas, tanto nas mesas como na boate que reproduz o clima dos antigos cabarés. São dois shows diários de samba, chorinho e gafieira, com perfil dançante. A pista lota todos os dias e por isso, só entra quem faz reserva.
“Sorria, você está na Barra”, diz o cartaz. Mas é longe. Ir de carro é melhor, até para poder conhecer tudo. A praia tem 18 km de extensão, quiosques bem agradáveis e muito menos movimento do que as praias da Zona Sul. Pela Avenida das Américas, ao longo da qual o bairro começou a crescer, é onde se concentra a diversão e os shoppings, como o New York City Center, identificado pela enorme réplica da estátua da liberdade na fachada. A Barra da Tijuca é point de ricos, descolados e emergentes do Rio.
O curioso é que até a década de 1970, era um lugar deserto e distante, uma restinga com dunas brancas, apertada entre o mar em um conjunto de lagoas. A urbanização do bairro foi toda projetada nas pranchetas do urbanista Lucio Costa, que previa a construção de duas avenidas largas e uma regulamentação para as futuras construções da área. Os primeiros condomínios perdidos no meio da vegetação viriam alguns anos depois. Nas últimas duas décadas, a Barra da Tijuca cresceu tanto que acabaram os terrenos vagos ao longo da Avenida das Américas.
Os cariocas de outras partes da cidade costumam torcer o nariz para os grã-finos do bairro. Talvez por causa do plebiscito de 1988 que, incentivado por comerciantes e moradores locais, tentou fazer da Barra um município emancipado do Rio – o resultado da votação foi contrário à separação.
Bairrismos à parte, a Barra da Tijuca se tornou um dos lugares mais interessantes da cidade graças à mistura de boa praia, comércio de primeira e boa gastronomia. É até apontado pelos índices de qualidade de vida do IBGE como o melhor bairro para se viver no Rio.
Praias quase desertas
Seguindo em direção oeste, o cenário muda tanto que você vai jurar que não está mais na Cidade Maravilhosa. Os limites da metrópole incluem meia dúzia de praias quase desertas, cercadas por morros verdejantes, hoje transformados em área de preservação ambiental. É o caso de Grumari, a cerca de uma hora de carro para quem sai do centro. Trata-se de um praião de 4 km, onde uma simpática colônia de pescadores garante o peixe fresco servido nos quiosques que ficam sob as sombras de árvores.
O acesso até Grumari só pode ser feito de carro por uma estrada asfaltada, bem sinalizada e que segue beira-mar. Não existem linhas regulares de ônibus para a região. O caminho ainda passa pela Prainha, com ondas fortes e campeonatos de surfe. Vale a pena esticar até a Barra de Guaratiba apenas para conhecer o Restaurante do Bira, no meio da mata e no alto de um mirante com vista incrível para a Restinga de Marambaia.
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